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29/04/2024

O que torna uma cidade inovadora

Cidade Inovadora: retornarmos com mais um episódio da nossa série Seu Porto no Futuro. Chegamos ao marco de 31 conversas, focadas em direcionar as marcas para um propósito com verdade e responsabilidade.

Dessa vez, convidamos Tônia Mansani, presidente da Agência de Inovação e Desenvolvimento, de Ponta Grossa, para a nossa conversa. Nossa convidada vai nos contar o que torna uma cidade inovadora e qual é o papel do governo para tornar uma cidade inteligente e convergente.

Inteligência e convergência.

cidades inovadoras

Tônia nos disse que uma cidade inovadora precisa ser inteligente e convergente, ou seja, precisa fazer sentido e ser funcional para toda a população. Em um município, existem pessoas com diferentes realidades, onde algumas possuem mais acesso ao digital do que outras. Uma cidade convergente é aquela que considera essas realidades, que faz a diferença de forma ampla, para toda a população.

Como as pessoas olham para a tecnologia e o acesso que elas têm ao próprio telefone também faz diferença. Se uma parte da população não têm um smartphone ou não consegue utilizá-lo com facilidade, elas ainda terão dificuldade em acompanhar a inteligência aplicada no digital, ou seja, não há convergência.

Uma cidade inteligente considera e inclui todas essas pessoas. Usa-se a tecnologia, mas não se limitam a isso, buscando soluções que convergem ao cidadão.

Sistema de inovação: 6 hélices.

Embora o governo tenha responsabilidade com a inovação, não é possível fazer isso sozinho. Para realizar soluções e manter as cidades inovadoras, existem vários agentes envolvidos. Tônia nos disse que, em Ponta Grossa — cidade onde ela ocupa o cargo de presidente da Agência de Inovação e Desenvolvimento — usa-se o sistema de 6 hélices.

  • Mercado
  • Ator Institucional (sistema Fiep)
  • Ator do Conhecimento (Universidades públicas ou privadas)
  • Ator de Governo
  • Ator de Fomento (Incentivo financeiro à inovação)
  • Habitats de Inovação (espaços físicos de inovação, como incubadora ou aceleradora)

Um Ecossistema equilibrado de inovação não é uma criação do governo, mas sim o resultado do foco ao objetivo (principalmente econômico) que aquela cidade tem. De modo geral, é necessário que as academias capacitem profissionais para atuar na Indústria 5.0, se esse for o principal foco e economia da cidade, que haja habitats de inovação, incentivo e a harmonia das demais hélices.

É natural que esse ecossistema já exista, objetivado pelo interesse geral no desenvolvimento da cidade, mas é preciso ordenar e convergir todos os olhares para o mesmo caminho. As especificidades inteligentes surgem aí, quando todos os agentes reconhecem o potencial e a história da região — em Ponta Grossa, a logística — e capacitam, investem e colaboram com soluções específicas. Sem essa harmonia, a cidade cresce, mas não se desenvolve, ou seja, alguns setores crescem, mas a região não se desenvolve para que outros setores também se expandam.

O papel do governo nesse ecossistema é ter a base legal, fomentar o crédito e incentivar as empresas por meio de abate fiscal e outras políticas públicas a investirem no desenvolvimento inteligente do município. Além disso, é indispensável que o governo prepare um ambiente fácil de empreender, melhorando os processos burocráticos, por exemplo.

Em outro episódio da nossa série Seu Porto no Futuro, tivemos uma conversa muito enriquecedora sobre as Cidades do Futuro com Mariana Moro, Arquiteta e Urbanista.

Legislação SandBox.

Tônia nos contou sobre a Sandbox e como ela facilita a testagem e implementação de soluções inteligentes. Resumidamente, Sandbox é uma legislação específica feita pelo município que autoriza a testagem de inovações sem que haja uma legislação já desenvolvida para aquilo — a implementação do PIX é um exemplo disso.

cidades inovadorasEssa estratégia permite que as cidades consigam testar aquela solução para que a compra seja feita após a validação, evitando que haja alto investimento em algo não testado previamente. A assertividade da máquina pública com a verba, também pode ser inteligente.

Os principais ganhos de viver e empreender em uma cidade inteligente.

Mas afinal, quais são os ganhos de viver em uma cidade inteligente?

As cidades inteligentes geram qualidade de vida. Com o desenvolvimento de soluções inovadoras — matrícula online nas escolas públicas, semáforos inteligentes, iluminação por led — a população pode desfrutar de um município mais seguro, com processos otimizados e alinhados com o futuro.

Uma cidade inovadora dá acesso e melhora qualidade de vida das pessoas, seja de forma digital ou não. Para isso, é preciso convergir para os objetivos da ODS e da OCDE, que falam sobre direito, acesso e jornada autônoma do cidadão.

Como as pequenas e médias empresas podem inovar.

Tônia nos disse que para participar desse processo de desenvolvimento de inovação, as empresas não precisam necessariamente inovar. O mercado sinaliza tendências e demonstra quais são os caminhos de desenvolvimento. Aplicar o que já existe e funciona no mercado — em especial, as soluções desenvolvidas pela sua cidade e região — já é uma forma de participar desse movimento ao futuro. A inovação pode ser aquilo que melhora seu processo interno, aumenta a rentabilidade e a qualidade da sua entrega. Mesmo que não tenha sido criada por você, pode ser toda a bagagem cultural e de conhecimento acumulada que se transforma em riqueza para o seu negócio.

Esse foi um breve resumo da nossa conversa com Tônia Mansani em mais um episódio da nossa série Seu Porto no Futuro. Acessando nosso canal no Youtube, você pode conferir esse bate-papo na íntegra e nossos episódios anteriores. 🙂

Fique atualizado:

Gerar valor e transformar a sociedade são essenciais para um futuro de significado.

Carlos Tavarnaro.

Diretor Tavarnaro Consultoria Imobiliária

O trabalho de branding ficou irretocável, motivou e engajou nossos colaboradores. A leveza da comunicação foi aprovada pelos clientes antigos e os novos passaram a se identificar mais com o nosso posicionamento.

Luciano Döll.

CEO InbixVentures

A metodologia ofertada para criar a identidade da marca com todas as suas perspectivas permitiu que, além da marca, nós mesmos nos identificássemos como negócio. Sabíamos que não havia chance de erro e que se houvessem ajustes seriam de sintonia fina.

Miguel Sanches Neto.

Reitor UEPG

O fundamental para o projeto de branding era unificar as duas marcas que a instituição utilizava e comunicar um modelo mais moderno de administrar. O processo de desenvolvimento foi longo e precisou de amadurecimento, porém a adesão instantânea à ela mostrou que ele foi muito exitoso.