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27/04/2024

Barbie: do filme à estratégia de marca

Após duas semanas do tão aguardado e comentado lançamento do filme do momento, trouxemos nossa perspectiva sobre as marcas Mattel e Barbie e como elas se adaptam às diferentes e inevitáveis mudanças da sociedade.

Nesse episódio da nossa série Seu Porto no Futuro, falamos sobre posicionamento, propósito e como as duas marcas se adaptaram ao espírito do tempo para manter sua relevância — e bombar na cultura pop.

Inspirar, engajar e ensinar

Nós acreditamos que as marcas têm o poder e o dever de agregar valor à sociedade, As marcas são capazes de ir além da venda de produtos e serviços e transformar o mundo através da sua capacidade de inspirar, engajar e ensinar as pessoas. A Barbie nasceu com esse propósito forte de transformação, inspirando e engajando meninas a realizarem seus sonhos, a serem o que quiserem.

Em um cenário onde as bonecas eram imitações de bebês e ensinavam as meninas a serem cuidadoras, a Barbie traz uma nova forma de brincar, uma boneca adulta que agora permitia que essas meninas fossem sonhadoras. Em diferentes profissões e permitindo dar asas à imaginação, havia uma alternativa onde as crianças podiam projetar o seu futuro de uma forma diferente.

Foi com esse propósito que Ruth Handler, criadora da boneca, criou a Barbie para a filha Bárbara, para que ela tivesse a possibilidade de se imaginar como quisesse. Desde essa primeira Barbie, estereotipada — branca, loira, magra, de olhos claros — até as bonecas feitas pela marca nos tempos atuais, muita coisa mudou. Confira os lançamentos promovidos pela Mattel ao longo dos anos:

barbie marca

Apesar de a marca manter seu propósito de “ser o que quiser”, as diferentes possibilidades de existir como mulher ainda estava focada em uma Barbie estereotipada quando todos os tipos de pessoas queriam se sentir representadas. Essa foi a crítica feita à Mattel nos anos 2000. Havia desejo em pessoas de diferentes tipos de cabelo, tons de pele, formatos de corpo em também se enxergar nos produtos da marca. Esse foi o início da mudança.

Reposicionamento

Com a falta de identificação derivada das demandas que as novas gerações traziam e a falta de estímulo das mães para que suas filhas brincassem de Barbie, os números da marca começaram a cair. Agora, era preciso resgatar o DNA da marca, o propósito que conduz a existência dela — ser o que quiser — em outra roupagem

Inclusiva e direcionada a inspirar, engajar e ensinar meninas de diferentes tipos de corpos e formas de existir, a marca lança campanhas e produtos para atender as necessidades coletivas mantendo o seu DNA. Se não fosse esse reposicionamento, não haveria essa força e propriedade para o filme alcançar o “boom” visto nos últimos dias. 

Acompanhe algumas ações da marca durante esse momento de transformação:

 

 

Barbie e cultura pop:

O filme surge em um momento de coroar a Barbie como uma marca de cultura pop, consolidando a produtora Mattel no mercado. Reverberando em todas as plataformas e fazendo parte das estratégias de pequenas, médias e grandes empresas, o filme surgiu como uma oportunidade de negócio para marcas que utilizaram o Barbie Core e sua força para impulsionar suas vendas.

Essa é a demonstração de que a marca conseguiu se reinventar e acender seu propósito, em diferentes momentos de mudança social. A força do pink, dos signos e símbolos da Barbie, reafirmam que a nostalgia e a modernidade podem caminhar juntos para um novo futuro.

Branding é no ING:

Branding sempre é no ING, no fazer e movimentar as estruturas quando for preciso. Lembre-se de que marcas são um elemento vivo e devem ser adaptáveis às demandas sociais, sem perder seu DNA. A Mattel pode dizer que fez seu Branding no ING, e você?

Esse foi mais um episódio da nossa série Seu Porto no Futuro. Assista o conteúdo na íntegra e saiba mais sobre o filme no canal do Youtube da Porto. 🙂

 

Fique atualizado:

Gerar valor e transformar a sociedade são essenciais para um futuro de significado.

Carlos Tavarnaro.

Diretor Tavarnaro Consultoria Imobiliária

O trabalho de branding ficou irretocável, motivou e engajou nossos colaboradores. A leveza da comunicação foi aprovada pelos clientes antigos e os novos passaram a se identificar mais com o nosso posicionamento.

Luciano Döll.

CEO InbixVentures

A metodologia ofertada para criar a identidade da marca com todas as suas perspectivas permitiu que, além da marca, nós mesmos nos identificássemos como negócio. Sabíamos que não havia chance de erro e que se houvessem ajustes seriam de sintonia fina.

Miguel Sanches Neto.

Reitor UEPG

O fundamental para o projeto de branding era unificar as duas marcas que a instituição utilizava e comunicar um modelo mais moderno de administrar. O processo de desenvolvimento foi longo e precisou de amadurecimento, porém a adesão instantânea à ela mostrou que ele foi muito exitoso.