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28/04/2024

Lideranças do Futuro

Conversamos com Monica Moro Beckert, Diretora Executiva da Lapônia — maior grupo de concessionárias de ônibus e caminhões da Volvo na América Latina — em mais um episódio da nossa série SPNF sobre Lideranças do Futuro.

Monica tem mais de 38 anos de experiência com a Marca Volvo, onde teve a oportunidade de ocupar e desenvolver um papel de liderança. Desta vez, o papo foi sobre lideranças do futuro e como inspirar e extrair as melhores competências do seu time de forma eficiente, respeitosa e colaborativa.

Direção ou Liderança?

Gerindo um time de 650 pessoas de diferentes perfis e papéis dentro da empresa, Mônica encontrou vários desafios e nos contou quais são seus métodos para manter seu time engajado. Um dos grandes desafios da nossa convidada e de outras lideranças são os conflitos geracionais e preparar as empresas para uma liderança adequada ao futuro, mantendo-se inovadora, motivadora e inspiradora.

Mônica nos disse que nos últimos anos muitas coisas mudaram, mas que sempre buscou ter um toque pessoal no tratamento com as pessoas. É preciso falar na linguagem das pessoas, tratá-las com igualdade e construir soluções de forma colaborativa. De modo geral, é possível e mais eficiente organizar e direcionar o time como líder, e não como autoridade.

Uma das diretrizes da Volvo está em cuidar da tríade de produtos, pessoas e sustentabilidade. Como concessionária, Mônica não tem o poder de decidir sobre os produtos  — que ocorrem na fábrica e que já estão em processo de mudança — mas encara de frente o desafio de agregar valor na vida das pessoas.

Durante a pandemia, Mônica nos disse que marcou conversas com todos os colaboradores para que eles participassem, de maneira voluntária, nas mudanças da empresa. Mais de 90% dos colaboradores quiseram colaborar nesse processo e dessa participação surgiram mais de 400 ideias. Imagine, que ser humano pode pensar sozinho em 400 ideias? A partir da escuta e do acolhimento do time, cria-se uma empresa potente e saudável para se trabalhar.

Dessas contribuições, Mônica fez seu papel, selecionando e avaliando a viabilidade — ela estima que 60% das sugestões puderam ser implementadas. Essa é a função do líder do futuro, ouvir e aproveitar das potencialidades do seu time, reunindo o que é há de melhor para alavancar sua marca. Nossa entrevistada também disse que o papel do líder é dar respostas, portanto, mandou uma devolutiva para os colaboradores explicando quais ideias foram possíveis de implementar e quais não tiveram viabilidade.

Liderança motivadora.

Falando sobre índice de engajamento, Mônica nos contou que o índice da Lapônia chegou a 93%, um estudo deste ano da Gallup, revelou que apenas 23% das pessoas se consideram engajadas no trabalho. Parte disso está na capacidade que Mônica e a Lapônia conseguiram construir uma liderança motivadora.

Outro ponto relevante que Mônica nos trouxe foi sobre a importância das decisões colegiadas visto que, quando são tomadas em conjunto a partir de reuniões, fica mais fácil conseguir a colaboração e a cumplicidade da equipe. Envolver outras pessoas ajuda a organizar de forma com que estes possam orientar seus times com coesão.

Nossa convidada também disse que é um grande desafio fazer com que aquele líder que está comprometido com resultados e desempenho, consiga ter disponibilidade para dar feedbacks à equipe.

Como boas lideranças podem contribuir para o futuro?

Mônica nos disse que sempre foi uma defensora da Aldeia Global e que o isolacionismo não é o que ela deseja pro mundo. O papel do líder, para ela, não é ser um isolador, mas um agregador de verdade.

Um líder precisa pensar no seu legado e se diferenciar de um gestor, construindo um ambiente onde todas as pessoas possam prosperar e se desenvolver pessoal e profissionalmente. Ser um exemplo de transformação.

Esse foi mais um resumo da nossa série de lives do SPNF. Neste episódio, Mônica divide muito mais da sua experiência e histórias dessa carreira que nós admiramos. Acesse o canal da Porto no Youtube e assista na íntegra. 🙂

Fique atualizado:

Gerar valor e transformar a sociedade são essenciais para um futuro de significado.

Carlos Tavarnaro.

Diretor Tavarnaro Consultoria Imobiliária

O trabalho de branding ficou irretocável, motivou e engajou nossos colaboradores. A leveza da comunicação foi aprovada pelos clientes antigos e os novos passaram a se identificar mais com o nosso posicionamento.

Luciano Döll.

CEO InbixVentures

A metodologia ofertada para criar a identidade da marca com todas as suas perspectivas permitiu que, além da marca, nós mesmos nos identificássemos como negócio. Sabíamos que não havia chance de erro e que se houvessem ajustes seriam de sintonia fina.

Miguel Sanches Neto.

Reitor UEPG

O fundamental para o projeto de branding era unificar as duas marcas que a instituição utilizava e comunicar um modelo mais moderno de administrar. O processo de desenvolvimento foi longo e precisou de amadurecimento, porém a adesão instantânea à ela mostrou que ele foi muito exitoso.