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03/05/2024

Geração de conteúdo, marketing e como a construção de marca auxilia nas vendas.

Vivemos um novo momento, onde o marketing digital abre espaço para uma nova oportunidade de estreitar os laços com o público consumidor. O anúncio que antes era muito custoso financeiramente para as marcas, hoje pode ser publicado gratuitamente nas redes. Chamamos o sócio da agência de marketing Bons de Briga, Guilherme Dias, para conversar sobre esse novo momento em mais um episódio da série Seu Porto no Futuro.

Em conversa com a Porto na última live, o Guilherme nos fala sobre como funciona o marketing digital e suas diferenças com o marketing que a gente já conhece nas mídias off-line: “O que muda é o meio, o canal. As mensagens continuam sendo entregues como no marketing tradicional off-line, acontece que agora nós temos outros tipos de canais para entregar a mensagem literalmente na palma da mão do seu cliente”.

A internet democratizou a propaganda

Antes do marketing digital, apenas grandes marcas podiam pagar pelas suas propagandas na TV, no teatro, no cinema e etc. Houveram grandes marcas que investiram muito dinheiro para aparecer no comercial de um horário nobre na TV aberta, para patrocinar grandes programas como o BBB, e o próprio Banco Itaú que até os dias de hoje tem seu próprio Teatro.

Agora, pequenas e médias empresas podem disputar o horário nobre com outros veículos de comunicação sem grandes custos monetários. Essa mudança abre uma grande oportunidade para que as marcas possam aparecer, mas precisamos lembrar que ainda que os esforços financeiros não sejam os mesmos, produzir um conteúdo relevante que prenda a atenção do público não é uma tarefa fácil. 

Para conseguir competir com a atenção das grandes mídias off-line, é necessário que a marca entenda alguns pontos importantes: primeiro, o conteúdo voltado à venda não vende por ele mesmo – é preciso mesclar conteúdo informativo e posicionamento – e segundo, as marcas que se posicionam se destacam, oferecem algo a mais. As pessoas não escolhem mais os produtos, elas compram o que acreditam. 

Como exemplo, Guilherme cita duas grandes empresas que se posicionam de forma estratégica no mercado: McDonald’s e Mentos. A maior empresa de fast food do mundo hoje se posiciona de forma mais comprometida com a saúde, oferecendo opções saudáveis para substituir no Mc Lanche Feliz. A marca Mentos, por sua vez, lançou um novo produto com vitaminas C, B6 E B12 – uma tendência chamada Superfoods – criando uma proposta de valor para o seu produto.

O marketing online transcende o canal

Um conteúdo que informa, sendo realmente útil para o usuário passa por um compartilhamento espontâneo e tem maiores oportunidades de se expandir entre outros usuários. A internet abriu espaço para que o público consumidor também participe, interaja, comente, e compartilhe dentro ou fora das redes sociais. Hoje, o marketing online pode transcender o canal, pois um conteúdo bem elaborado impulsiona o próprio público nesse compartilhamento espontâneo, orgânico. 

O conteúdo também serve para inspirar, além de conduzir para a compra. Quando o conteúdo tem valor, as pessoas querem trazer com elas para as suas vidas, no trabalho, em casa, na família. Quando isso acontece, o próprio público diversifica o formato, levando para outra plataforma.

Estratégia de Funil

Em um certo momento da nossa live, Guilherme foi questionado sobre como dosar a produção de conteúdo – dentro do orgânico – informando o cliente novo sobre o básico e sem cansar o que já está ali há algum tempo. Respondendo a pergunta, nosso convidado levanta outro questionamento: “Em que momento está o seu cliente na jornada de compra?”.

A entrega orgânica que alcançava até 60% do público, hoje alcança apenas 2%, sedo difícil deixar o seguidor antigo cansado já que na maioria das vezes o conteúdo não chega até ele. Para entender o público recente, o tráfego pago e a estratégia de funil podem ajudar.

1 – Topo de Funil

É um conteúdo de aprendizagem e descoberta, onde não se explora as dores do cliente nem mesmo apresentar o seu produto ou serviço. É o momento de falar sobre situações onde essa pessoa pode se encontrar, ou seja, algo que não esteja relacionado ao produto, mas sim aos gostos do público-alvo.

2 – Meio de Funil

Voltado para quem já tem interesse em um conteúdo que apresente soluções para as suas dores. Alguém que já recebeu o conteúdo topo de funil e já está inserido no universo do produto/serviço, não precisa receber o conteúdo geral, porque isso pode ser maçante, pode ser cansativo.

3 – Estratégia de Funil e Tráfego Pago.

Saber onde o seu cliente está nessa jornada pode contribuir para que o seu dinheiro seja bem aplicado no Tráfego Pago. Não vale a pena incluir uma pessoa que quer saber sobre o produto ou serviço em um conteúdo geral do qual ela já viu e já conhece. Isso permite que o Funil continue até o ato da compra sem que o público ache o conteúdo repetitivo e entediante. Portanto, lembre-se que o seu público não é igual e que cada pessoa está em uma etapa. Para definir isso com mais facilidade, conhecer o cliente e o tráfego podem ajudar!

Conteúdo e marca

O conteúdo ajuda a construir a marca, por isso, é necessário que ele seja pensado dentro da estratégia de Branding, dentro da personalidade da marca e do seu storytelling. O conteúdo só voltado à venda não gera impacto no consumidor da mesma forma que um conteúdo alinhado ao  Branding pode impactar.

Não há mais abertura com o público para propagandas sem propósito, o consumidor já está acostumado e sabe identificar bons anúncios, vivemos um momento em que o público é mais exigente e não cai em qualquer promessa. A internet abriu espaço para que as pessoas se informassem melhor e pudessem participar das discussões sobre os produtos. Antes, havia uma grande distância entre o telespectador e os anúncios da TV, hoje a participação é instantânea e as marcas precisam estar adequadas e preparadas para  isso.

Dentro da sua identidade, as marcas conseguem produzir seu conteúdo de acordo com o que é coerente para a sua personalidade. Esses pontos não são mais aceitos pelo público, por isso, a construção da Estratégia de Branding está intimamente ligada à Estratégia de Conteúdo, quando bem elaboradas, podem converter em venda.

A emoção gera memória, a memória gera venda 

Para que as pessoas se lembrem do seu conteúdo, do seu local ou da própria marca, é preciso gerar emoção. A emoção constrói memórias que podem fazer com que elas voltem até você, que elas escolham ficar e usar o produto novamente, gerando assim a compra. Portanto, ter uma identidade e um posicionamento facilita que as pessoas construam memórias a partir da emoção, da identificação. 

Esse caminho de geração de conteúdo voltado à emoção é mais do que a venda pela venda, é uma forma de mostrar ao público o que ele vive com a marca, o que a marca quer e pode oferecer. Quando somos impactados pela emoção e sentimos que fazemos parte, isso se torna algo maior, afinal, as pessoas compram o que elas acreditam.

Como você se posiciona nesse novo momento?

O Marketing Digital, a produção de conteúdo e a construção de emoções partem de um ponto em comum: a comunicação voltada às pessoas, às suas necessidades e no que elas escolhem para consumir. Se antes acreditávamos que somente as marcas influenciavam o consumidor, a internet nos reforça que as marcas também precisam caminhar ao lado das demandas do seu público – é um fator que se retroalimenta. 

Sabemos que as marcas influenciam diariamente na sociedade e que esse compromisso deve ser assumido por elas. Mas é o momento de encarar o quanto a sociedade influencia nas marcas, que ela se impõe mais e decide seu consumo com maior consciência – para agradar esse público as marcas precisam estar abertas. 

Você abre espaço para que o seu público se veja na sua marca? Esse é o momento! 

Trazer essas demandas da sociedade pode e deve ser uma ferramenta de transformação. Se as marcas impactam diretamente no seu público, é nossa responsabilidade usar essa ferramenta de forma consciente e empática, trazendo questões urgentes que façam parte dos valores da empresa na geração de conteúdo, seja na internet ou em outros veículos de comunicação. Mais do que falar sobre seus produtos, as marcas precisam estar abertas para ouvir as demandas do seu público, para que assim se tornem essa ferramenta de transformação!
Continue acompanhando a nossa série de lives Seu Porto no Futuro com novos episódios toda segunda-feira no Instagram da Porto. 🙂

Fique atualizado:

Gerar valor e transformar a sociedade são essenciais para um futuro de significado.

Carlos Tavarnaro.

Diretor Tavarnaro Consultoria Imobiliária

O trabalho de branding ficou irretocável, motivou e engajou nossos colaboradores. A leveza da comunicação foi aprovada pelos clientes antigos e os novos passaram a se identificar mais com o nosso posicionamento.

Luciano Döll.

CEO InbixVentures

A metodologia ofertada para criar a identidade da marca com todas as suas perspectivas permitiu que, além da marca, nós mesmos nos identificássemos como negócio. Sabíamos que não havia chance de erro e que se houvessem ajustes seriam de sintonia fina.

Miguel Sanches Neto.

Reitor UEPG

O fundamental para o projeto de branding era unificar as duas marcas que a instituição utilizava e comunicar um modelo mais moderno de administrar. O processo de desenvolvimento foi longo e precisou de amadurecimento, porém a adesão instantânea à ela mostrou que ele foi muito exitoso.