Reforçamos a nossa convicção de que a olhar para a essência das marcas e entender suas potencialidades e desafios é transformador, neste case.

A plataforma de marca desenvolvida para esse projeto é muito disruptiva se comparada à anterior e às demais associações do setor. Esse movimento era necessário para atingir os objetivos levantados pelo cliente e se refletiu em aprovação em unanimidade pelos diretores e associados.

Desafios

A Associação das Empresas de Base Florestal representa indústrias que produzem madeira para construção civil, papel, molduras, além de matéria prima para móveis e diversos outros usos. Ao iniciar o projeto de branding, buscamos entender quais eram as principais necessidades de comunicação da associação. Insights trazidos nas entrevistas feitas com os diretores das empresas que fazem parte da entidade e outros públicos que se relacionam com a marca.

A necessidade de aproximar a economia de base florestal da sociedade no geral, ficou muito clara. O principal desafio do projeto era desconstruir mitos do setor, como a “derrubada de árvores”, setor pouco tecnológico e distante dos objetivos de ESG. Além disso, as pessoas têm dificuldade de perceber a sua dependência do setor florestal em todos os momentos do dia, como uso de papel higiênico, papel, móveis, entre outros.

Descobertas

Muito mais do que romper as antigas barreiras, era preciso ir além e olhar para o futuro. A maior promessa da indústria das próximas décadas é a nanocelulose, proveniente de florestas plantadas. Mais resistente que o Grafeno, muito flexível e com grande transparência já pode ser considerada um supermaterial.

Figura entre os materiais com maior investimento da indústria da tecnologia, como as telas interativas utilizadas em celulares e tablets. Para conseguir transmitir todo esse potencial era preciso desenvolver uma comunicação atrativa que fosse capaz de mostrar a relevância do setor para quem está fora dele. Uma indústria sólida e muito plural, que cuida do meio ambiente e das comunidades onde está inserida.

Solução

A identidade visual vibrante compõe com a verbal acessível e coloca a marca ao lado da sociedade para falar sobre inovação, novas tecnologias e assuntos técnicos de maneira simplificada. O símbolo foi construído a partir de três pilares: crescimento, tecnologia e pessoas. O X reverbera para as demais camadas e a construção do todo reforça a visão plural da associação, em busca do melhor para todos os associados. Com uma forma semelhante a um chip, um símbolo consagrado de tecnologia, reforçamos os atributos buscados no reposicionamento.

O gradiente traz dinamismo e, ao mesmo tempo, reforça o posicionamento de tecnologia, necessário para o reposicionamento do setor, além de remeter aos diversos tipos de indústria que compõem o setor. A palavra Apre passa a ser escrita em caixa baixa na marca, reafirmando a proximidade dos diversos públicos que interage, entre eles o acadêmico, governamental, associados e a sociedade.

O uso do verde escuro na identidade confere solidez à comunicação e deixa clara a atuação relevante, com conquistas importantes para o segmento. O conjunto de tipografias utilizadas reforça o contraste entre inovação e tradição. A identidade verbal fala de forma simples e enfatiza o seu olhar corajoso, ativo, técnico e firme para liderar o setor e trazer informação para a sociedade.