14/05/2025

Case Buraco do Padre

Como a transformação do Parque exigiu uma mudança na marca

Histórico

Essa foi a primeira marca que tivemos o privilégio – e o desafio – de refazer. Há 7 anos, quando o Parque iniciou a sua estruturação como negócio, fizemos uma marca que tinha a função de mostrar que ali havia civilização e um pouco de estrutura para que os visitantes se sentissem entrando em um lugar cuidado, seguro. 

Ao longo dos 7 anos, o parque cresceu, aumentou a sua estrutura, trouxe novas atrações para o seu portfólio, amadureceu sua operação, ampliou o serviço de banheiros, alimentação e estrutura recreativa. O olhar para a experiência do visitante também mudou, o parque entendia que precisava se reposicionar, não cabia mais o olhar de balneário, mas sim o de monumento natural. 

Essa mudança de mindset gerou ajustes internos, na forma como as pessoas interagiam com a furna e as outras atrações. Mas para que isso ficasse mais evidente, era preciso fazer uma mudança grande na marca do Parque. A primeira solução visual que acompanhou o Buraco nos primeiros 7 anos cumpriu sua missão, mas agora tínhamos que traduzir o aspecto de transformação proporcionada pela natureza e a grande estrutura oferecida pelo Parque.

Inteligência

Mas antes de iniciar a mudança visual precisávamos de mais insumos para estruturar a estratégia da marca. Por isso entrevistamos visitantes, analisamos comentários nas redes sociais – que são muitos – e analisamos a concorrência.

Com todos esses dados na mão conseguimos elencar quais eram os valores que tornavam aquela marca única e qual o propósito dela. Além disso, entendemos que o arquétipo da marca era o alquimista, que trazia o elemento da transformação em sua essência.

Com todos esses elementos alinhados, tínhamos um norte para desenvolver as etapas de identidade visual e verbal.

Identidade visual – elementos visuais proprietários

O desenvolvimento da identidade visual precisava atender aos elementos da estratégia elencados como diferenciais da marca, mas precisávamos também conseguir transmitir a qualidade da estrutura física e técnica que dava suporte para que a experiência transformadora acontecesse.   

Como falamos sobre a natureza como elemento de transformação das pessoas que entram em contato com ela, precisávamos trazer esses elementos para a marca. Buscamos então símbolos ancestrais que pudessem transmitir esse posicionamento, a mão traduz o elemento da conexão humana com a natureza e a espiral mostra a jornada interna que precisamos ter se quisermos nos conhecer de forma efetiva. O formato e posição dessa mão lembram o formato da furna vista debaixo, remetendo à primeira marca do Parque.

Ao mesmo tempo que precisávamos falar de algo orgânico e natural, tínhamos que trazer presença de marca para o mundo real, aplicabilidade, ordem e segurança. O visitante tinha que saber que apesar de estar indo para uma experiência de transformação existia um suporte e estrutura para que isso acontecesse. 

Por isso trabalhamos com um símbolo bastante orgânico, que contrapõem com uma tipografia de bastante peso, trazendo solidez para a solução visual. A inclusão do nome da cidade na marca, fala sobre o orgulho de pertencimento da região onde ele está inserido.

Para desenvolvermos os grafismos complementares, nada melhor que olhar para o que estava ao redor desse espaço, desenvolvemos ilustrações exclusivas inspiradas na vegetação e nas pinturas rupestres que podem ser encontradas no Parque.

Identidade verbal – como transmitir os valores na fala

De nada adianta ter uma marca com força visual, se o verbal não está alinhado e não contribui para essa experiência. Além de estar presente na comunicação institucional, deve fazer parte de toda a equipe que interage com os visitantes durante a estadia no parque.  

Confira como os valores da marca se traduzem em aspectos da identidade verbal da marca.

Expressão – como a marca se comporta na prática

Em um ambiente tão amplo, são diversas as oportunidades de impactar o visitante com conteúdos e materiais institucionais. Era preciso lembrar que o momento de interação com a marca é essencialmente de lazer, então precisávamos ter elementos visuais proprietários que mostrem que estamos falando da marca sem necessariamente precisar aplicá-la sempre.

Uma marca de natureza tem o privilégio de trazer uma série de atributos emocionais da experiência que a pessoa teve no local e isso faz com que a venda de produtos da marca seja quase automática.

Confira alguns materiais desenvolvidos para este projeto, e em nosso behance mais detalhes e aplicações de marca! 

Para saber mais sobre turismo, parques naturais e experiências ao ar livre, confira o conteúdo da nossa Live com o Alvaro, Gestor do Buraco do Padre.

 

Fique atualizado:

Apontar para o mesmo lugar e construir o caminho até lá, juntos. Essa é a nossa relação com nossos clientes.

Carlos Tavarnaro.

Diretor Tavarnaro Consultoria Imobiliária

O trabalho de branding ficou irretocável, motivou e engajou nossos colaboradores. A leveza da comunicação foi aprovada pelos clientes antigos e os novos passaram a se identificar mais com o nosso posicionamento.

Luciano Döll.

CEO InbixVentures

A metodologia ofertada para criar a identidade da marca com todas as suas perspectivas permitiu que, além da marca, nós mesmos nos identificássemos como negócio. Sabíamos que não havia chance de erro e que se houvessem ajustes seriam de sintonia fina.

Miguel Sanches Neto.

Reitor UEPG

O fundamental para o projeto de branding era unificar as duas marcas que a instituição utilizava e comunicar um modelo mais moderno de administrar. O processo de desenvolvimento foi longo e precisou de amadurecimento, porém a adesão instantânea à ela mostrou que ele foi muito exitoso.